
O texto é opinativo. A opinião é sobre a aula. Mas a aula foi sobre o professor. Então é sobre ele que vou falar.
Se eu dissesse que saber seu nome, sua idade, sua formação, sua naturalidade e algumas preferências acumuladas em seu currículo não seriam informações suficientes pra eu opinar sobre ele, certamente estaria mentindo. Afinal, eu opino sobre coisas das quais sei menos, bem menos!
Esses dias pra trás mesmo diz uma música chamada "Nouvelle Vague", citando François, Goudard e até aquele filme dele dividido em três partes, "Nossa Música", sabe? Mas do movimento mesmo, não sei nada! Logo, o que vale é a intenção. Então vamos à Marcus Minuzzi, o tópico do dia.
Na verdade ele falou muito pouco. Queria ter ouvido mais sua voz pra saber se ele só toca violão ou canta também. Aquelas unhas grandes, só na mão direita, quase que gritando: "Oiêêêê... eu toco violão!", me irritam porque pra homem, sinceramente, não dá. São realmente muito feias! Mas tudo bem, eu sei que facilitam o dedilhado, que certamente conquistou sua mulher, que gerou seus 3 lindos filhos de olhinhos azuis. Perdoado!
Quando Marcus Minuzzi escreveu pela primeira vez seu nome no quadro, logo tratou de colocar um "dê erre ponto" na frente. Pra mim, já foi a época que o título de doutor encantava. Hoje acho coisa ou de quem quer ser professor ou de quem tem muita necessidade de auto-afirmação. Aliás, me incluo nesse segundo grupo e talvez por isso eu um dia venha a ser Dra. Monara Marques, sei lá! Só sei que Marcus Minuzzi se inclui nesses 2 grupos. Certeza!
Primeiro porque, bom... ele virou professor! Segundo porque ele se auto-entitulou "artista". Ninguém se auto-entitula "artista". Você fala no máximo que é poeta, músico, ator, escultor, mas artista, não! No máximo artista plástico. Mas Marcus Minuzzi artista? Não, não!
Aliás, estou adorando repetir esse nome: Marcus Minuzzi! Só neste texto já é a 5ª vez que eu escrevo. Completo, claro! Porque só Marcus é comum! Mas o tal Minuzzi tem lá seu charme. Será de onde vem? De Porto Alegre não deve ser porque de lá só vem viado. Coisa que Marcus Minuzzi não é! Pelo menos é o que ele garante... (reticências).
Bom, programei terminar esse texto até 12:20 e, sabe, eu costumo ser bastante regular com meus horários. Não neurótica como Marcus Minuzzi que, além de acionar o despertador do celular, em 7 minutos deu 23 olhadas no relógio até dar 10:30, horário que termina sua aula. Isso é ser neurótico! Eu sou apenas regular. Como foi, por exemplo... a 1ª aula do Prof. Dr. (mais não sei o que lá) Marcus Minuzzi. Será que pega mal dizer isso à ele?