sexta-feira, 11 de abril de 2008

O LAR ESTÁ DEIXANDO DE SER DOCE




Não obstante o número de casos de violência urbana, nos últimos anos viemos convivendo com um tipo de violência ainda mais assustador, a familiar. Desde os chocantes casos de Suzane Von Richthofen, e os mais recentes, de Sílvia Calabresi e da menina Isabella, a sociedade está cada vez mais ciente que o problema exige atenção e uma contrapartida social mínima necessária para o usufruto da cidadania e da dignidade humana.

Vista como aliada na estruturação da sociedade, nas questões morais e éticas e também na segurança das relações humanas, a família a cada dia vem perdendo sua condição de alicerce ao deixar desvirtuar seu conceito tradicional em conseqüência da realidade agressiva da vida moderna.

Mas tudo isso tem uma origem, uma raiz. Sendo violência um estado de reação, é preciso que todos se concentrem nas ações provocativas deste estado. Ignorância, pobreza material, carência cultural, desigualdade social, tudo isso faz parte. Mas considerando os casos acima citados, em que todos os protagonistas são teoricamente bem estruturados, é preciso que as autoridades vejam além dos problemas convencionais e se atentem também para fatores psicológicos.

E como elas poderiam fazer isso? Controlar as libertinagens estimuladas principalmente pelas mídias seria um bom começo, já que o excesso de liberdades proposto e praticado pelos meios de comunicação acaba não só estimulando comportamentos indevidos, mas tornando cada vez mais familiar (em seu sentido habitual) todo e qualquer tipo de violência.

Um comentário:

Unknown disse...

"Não obstante..."
gaaaaaaaaaata!!!
c tinha que ter feito Direito mesmo... vc não sabe o quanto os Juizes, Promotores, Doutrinadores e Professores gostam de usar esse "não obstante"
pirei!

enfim...
quando eu crescer quero escrever como vc...

não, não, essa última frase não foi por acaso se é que vc me entende...
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